(estas questões foram elaboradas antes da entrevista do Presidente da Mesa da Assembleia Geral – PMAG, no Orientovar, pelo que algumas respostas já foram dadas e aparecem entre parêntesis)
Na sequência das duas convocatórias para AG, surgiram-me várias dúvidas que quero partilhar:
- Quais foram as motivações para a inclusão do ponto que coloca à votação a demissão da Direcção? Não sendo uma bomba atómica, não deixa de ser uma bomba AG, que penso ser merecedora de explicações por parte do Presidente da Mesa da AG.
(prometidas para breve e só pecam por tardias)
Os órgãos em causa solicitaram esta votação? Foi uma maioria de Delegados que o pediu?
(parece que houve uma terceira opção e foi o próprio PMAG que tomou a iniciativa)
- A Direcção continua a trabalhar para apresentar um plano que gere os necessários consensos ou já atirou a toalha ao chão?
(será que finalmente está à procura de consensos? Seria bom saber quem são esses interlocutores e espero que o Conselho Fiscal consiga manter o necessários distanciamento, nesta fase de reestruturação do Plano, para poder fiscalizar sem condicionamentos)
- Faz sentido que o Plano seja posto a votação antes da eventual demissão da Direcção?
(houve um esboço de explicação por parte do PMAG, mas confesso que não fiquei convencido)
Existe uma estratégia para tornar inevitável o voto de confiança à actual Direcção, após ser quase forçosamente aprovado o Plano?
(assim parece atendendo às palavras do PMAG, que diz que tomou esta decisão apesar de estar certo que os actuais Órgãos congregam os votos necessários para chumbar a dissolução. Neste caso para quê incluir esse ponto?)
Se a Direcção for demitida, quais são os passos seguintes?
(aparentemente a actual Direcção ficará em gestão...)
Quem se responsabiliza perante o IDP na apresentação do Plano, que não pode ficar à espera de eleições?
(Idem)
Quem se responsabiliza por fazer cumprir um plano que não é seu?
(neste momento já está em cena um eventual cenário eleitoral, pelo que agora sim está oficialmente aberta a pré-campanha eleitoral. Venham de lá essas propostas alternativas, para que os Delegados possam decidir devidamente informados)
(Como já perceberam estou a partir do principio que o Plano será aprovado, mas não é garantido que assim seja, principalmente com toda estas complicações)
Conselho Disciplinar
- Faz sentido que sejam feitas eleições para o CD, nesta fase conturbada da FPO?
- Haverá alguém disponível para se ir atolar no aparente pântano actual, onde as ameaças de processo disciplinar são constantes?
Pelo que foi tornado público a demissão da Presidente teve como justificação uma incompatibilização com o Presidente da FPO, ora este pode até ser destituído na AG anterior, acabando assim essa incompatibilidade.
- Em conversa com a actual Presidente do CD, fui informado que por via de imposições legais, as questões desportivas (recursos de carácter técnico), também terão que ser apreciados pelo CD. Não é essencial clarificar esta questão, já que ela condiciona inclusivamente a composição do CD (terá que ter competências de “supervisor”)?